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Shadow AI: A Nova Fronteira do Risco Corporativo

A Inteligência Artificial rapidamente se tornou a queridinha da inovação moderna — transformando indústrias, redefinindo a produtividade e inspirando modelos de negócios inteiramente novos. Mas na corrida para abraçar suas promessas, as organizações estão enfrentando um risco urgente e muitas vezes negligenciado: a ‘Shadow AI’.

Em uma conversa recente, um executivo sênior de uma grande empresa de software revelou as implicações ocultas da adoção desenfreada da IA no ambiente corporativo. Do seu ponto de vista — aconselhando CISOs e CTOs da Fortune 500 sobre estratégia de segurança —, a ameaça é clara: a ‘Shadow AI’ é a nova ‘Shadow IT’, e seu impacto pode ser ainda mais disruptivo.

O Que é Shadow AI?

Assim como a ‘Shadow IT’, a ‘Shadow AI’ se refere ao uso não autorizado de ferramentas de inteligência artificial dentro de uma organização. Funcionários, motivados pela curiosidade ou por metas de produtividade, começam a experimentar aplicativos de IA — muitas vezes sem o conhecimento ou a supervisão das equipes de TI ou segurança. Seja usando ferramentas generativas como o ChatGPT para rascunhar e-mails ou enviando dados sensíveis para mecanismos de análise alimentados por IA, essas interações criam pontos cegos significativos.

"Não é que a IA dê às pessoas acesso que elas já não tinham", explicou o executivo. "É que ela expõe o acesso que elas já tinham: dados que nunca perceberam que eram acessíveis. Isso se torna arriscado muito rapidamente."

Pense em arquivos de RH. Propriedade intelectual. Dados regulatórios. Registros financeiros. Quando os funcionários alimentam esses dados em sistemas de IA com governança de dados pouco clara ou arquiteturas de modelo opacas, o resultado pode ser catastrófico.

IA e Governança de Dados: Lacunas de Segurança Que Você Não Pode Ignorar

A ‘Shadow AI’ expôs as falhas nas bases de muitas organizações, particularmente em torno da gestão de identidade e acesso (IAM) e segurança de dados.

"Ainda estamos falando sobre DLP depois de 25 anos", disse o executivo, observando como muitas organizações implementaram apenas 30-40% de suas capacidades de prevenção de perda de dados e depois estagnaram. Agora, com a IA raciocinando sobre enormes conjuntos de dados em segundos, essa supervisão não é apenas ineficiente, é perigosa.

Os riscos não se limitam apenas aos internos. Atores de ameaças também estão usando a IA. O executivo destacou como os atacantes agora usam a IA para potencializar phishing, engenharia social e análise de dados. "O que antes levava semanas ou meses, agora leva minutos. Isso acelera dramaticamente o ciclo de vida do ataque."

Riscos de Governança de IA: Por Que a Segurança Não Pode Ser Uma Reflexão Tardia

Apesar da crescente conscientização, muitas organizações ainda estão avançando com implantações de IA — muitas vezes sem envolver as equipes de segurança cedo o suficiente. "Jogamos a segurança por design pela janela para a IA", observou o executivo. "Estamos repetindo os mesmos erros do passado: adicionando a segurança no final em vez de incorporá-la desde o início."

Do conselho de administração à equipe de engenharia, todos querem IA, mas poucos estão fazendo as perguntas difíceis:

  • Quais dados podemos alimentar nesses modelos?
  • Tornamos anônimo conteúdo sensível?
  • Esses sistemas são hospedados ou são locais?
  • Qual é o nosso plano para retenção ou exclusão de dados?

Sem respostas claras, a empresa se torna vulnerável, não apenas à exposição de dados, mas à não conformidade com regulamentações como GDPR ou a Lei de IA da UE.

A Ascensão dos Agentes de IA… e dos Agentes Sombrios

Olhando para o futuro, os riscos se agravam ainda mais com a evolução dos agentes de IA — sistemas autônomos que agem em nome de humanos.

Já estamos vendo isso com assistentes virtuais e bots automatizados. Mas, à medida que os agentes se tornam mais capazes, eles exigirão modelos de governança equivalentes aos usados para usuários humanos: IAM, registro de atividades, restrições comportamentais e mecanismos de revogação.

O risco? Agentes sombrios (‘shadow agents’) — processos de IA não autorizados ou desonestos operando sem visibilidade ou controle. "Não se trata apenas de agentes mal-intencionados", alertou o executivo. "O que acontece quando um agente decide que as barreiras são muito restritivas e tenta contorná-las?"

Como os CISOs Podem Responder à Ascensão da ‘Shadow AI’

Então, como os líderes de segurança podem responder?

"De volta ao básico", enfatizou o executivo. Os fundamentos não mudaram:

  • Comece com um forte inventário de ativos: Conheça seus dados, dispositivos e identidades.
  • Invista pesado em segurança baseada em identidade: Toda identidade humana e não-humana precisa de permissões claras e aplicáveis.
  • Concentre-se na postura de segurança de dados: Quais dados você tem, onde estão e quem pode acessá-los?
  • Mantenha os princípios de confiança zero, mas equilibre-os com políticas de atrito zero para manter os usuários produtivos.

A segurança não precisa ser um obstáculo. Quando feita corretamente, é invisível, incorporada aos fluxos de trabalho, permitindo inovação segura.

Considerações Finais: Do Risco à Resiliência

A ‘Shadow AI’ não é apenas um problema técnico. É um problema de governança, um desafio cultural e um teste de quão rapidamente a segurança pode se adaptar à inovação.

Os CISOs devem evoluir de serem o "departamento do não" para o “departamento do saber”, trazendo clareza, contexto e removendo barreiras à adoção da IA. Trata-se de guiar o negócio para se mover rapidamente com segurança, não para paralisar o progresso por medo.

Nas palavras do nosso convidado: "Podemos absolutamente tornar a segurança divertida. A melhor segurança é aquela que você nem vê, mas está lá, ajudando você a fazer seu trabalho melhor."

Na era da IA, isso não é apenas uma meta. É uma necessidade.

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Joseph Carson
Evangelista-Chefe de Segurança e CISO Consultivo da Segura

Joseph Carson é um especialista em segurança cibernética reconhecido mundialmente com mais de 30 anos de experiência em segurança e infraestrutura corporativa. Ele é autor de Cybersecurity for Dummies e apresentador do podcast Security By Defakt. Hacker ético certificado pelo CISSP e conselheiro governamental, Carson é conhecido por suas ideias práticas sobre como proteger a infraestrutura crítica e educar futuros líderes cibernéticos.

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